Sunday, August 28, 2011
LEMBRANÇAS DE DIAS FELIZES
PARA VOCE
com amor..
Thursday, August 25, 2011
M A R A V I L H O S O...........
Al Perderte Yo a Ti
Ernesto Cardenal
Al perderte yo a ti tú y yo hemos perdido:
yo porque tú eras lo que yo más amaba
y tú porque yo era el que te amaba más.
Pero de nosotros dos tú pierdes más que yo:
porque yo podré amar a otras como te amaba a ti
pero a ti no te amarán como te amaba yo.
Wednesday, August 24, 2011
Saudades
Eu tenho saudades de brincar no quintal da casa que eu morava quando eu era pequena. Não sei se é (saudades) da terra, ou do canteirinho (feito pelo meu pai) rodeado pelos tijolinhos e que eu ia colocando a terra do meio dos tijolinhos para dentro do canteiro. Ou, não sei se é saudades de ser criança, de poder correr, livre, e não pensar em nada...
Quando se é criança, não se sabe de nada e isso é tudo.
Eu tenho saudades de muitas coisas boas que me aconteceram. Mas, ultimamente tenho pensando muito na minha infância. Fui muito feliz quando era pequena. Acho que todo mundo o é embora não saibamos (naquele momento).
Deve haver um lugar onde nossa saudade fica. Um lugar ali, no coração ou na mente, que volta a funcionar quando você precisa lembrar que está viva, que valeu a pena, porque se lembra com alegria. Uma alegria que te faz sorrir de novo e pensar que em outro lugar, na mente ou no coração, você pode ser feliz outra vez....
Vamos nos distrair um pouco?
ahahahahahaha:
ADOREI...ACHO QUE VOU ADOTAR... (em Marketing eu posso, certo?)
Isso é diretamente para mim!!!!!! (não tenho a maquina, mas sou metida à fotógrafa...
hi....verdade!!!
no comments..
Wow!!!!!!!
"Um dia hei de renascer numa grande cidade de outro sistema planetário, no passado ou no futuro, onde uma única montanha de 5 quilômetros de altitude se recorta no céu azul - com toda a compaixão que sinto dentro de mim, a única coisa que vou precisar é da sabedoria da terra."
Jack KerouacNao sei se é bom ou ruim.....
Idade Interior
Pontuação: 5 Pontos
(As observações em parênteses são minhas)
Você já não anda na escola mas seguramente que não se importaria de voltar à vida descontraída desses tempos. Tem uma mente muito jovem e irrequieta (Certíssimo). É espontânea e gosta de desafios. É uma pessoa de arriscar e vai à luta pela concretização dos seus sonhos. Para si, as emoções são para serem vividas ao limite (?????).. É adepta da novidade e do movimento e gosta de se divertir. A sua idade interior é inferior à sua idade real (também acho!!!!)
Fonte: http://saude.sapo.pt/testes/bem-estar-e-emocao/idade-mental.html
ADOREI...........
Namore uma garota que lê
Sunday, August 21, 2011
Vovô e Vovó
A arte de ser avó (ou avô - adicionado por mim, porque o papa adora a Rebeca!!!)
Raquel de Queiroz
Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!
Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.
Monday, August 15, 2011
Conto...
Saturday, August 06, 2011
Castle in the air
Castles in the air by Don Mclean
And if she asks you why, you can tell her that I told you
That I'm tired of castles in the air.
I've got a dream I want the world to share
And castle walls just lead me to despair.
Hills of forest green where the mountains touch the sky,
A dream come true, I'll live there till I die.
I'm asking you to say my last goodbye.
The love we knew ain't worth another try.
Save me from all the trouble and the pain.
I know I'm weak, but I can't face that girl again.
Tell her the reasons why I can't remain,
Perhaps she'll understand if you tell it to her plain.
But how can words express the feel of sunlight in the morning,
In the hills, away from city strife.
I need a country woman for my wife;
I'm city born, but I love the country life.
For I cannot be part of the cocktail generation:
Partners waltz, devoid of all romance.
The music plays and everyone must dance.
I'm bowing out. I need a second chance.
Save me from all the trouble and the pain.
I know I'm weak, but I can't face that girl again.
Tell her the reasons why I can't remain,
Perhaps she'll understand if you tell it to her plain.
And if she asks you why, you can tell her that I told you
That I'm tired of castles in the air.
I've got a dream I want the world to share
And castle walls just lead me to despair.