Deixe o ceu baixar sua imensidao
e correr pelas ruas e molhar as pracas
recheadas de gente.
De criancas.
Criancas felizes correndo pelas ruas.
Da praca imensa e molhada de chuva.
Nao pergunte porque o ceu molhou
o veu da noite escura.
Basta saber que o ceu fez o que tinha
que ser feito e pode se deixar correr, alegre,
pela noite escura.
Se fosse dia, os guarda-chuvas coloridos,
iriam brilhar no dia claro ou escuro.
Mas a chuva seria a mesma,
intensa e crua
A correr pelas pracas, intensa e nua.
Nao pense na chuva, na lua, na rua.
Pense na gente que se esconde, mesmo sem chuva,
no imenso mar de tormentos.
O ceu e' limpo, a noite pura.
Voce so perdeu o seu rumo, no momento.
Aguarde, ai, no seu peito, o caminho
limpo de chuva fina e fresca, que restitui
o passado insano e brusco.
Vai filha do vento. Abre seus bracos e
sorria para a imensidao da alegria da chuva.
E contemple a aurora da manha fresca do novo dia, que vai nascer.
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