Precisaríamos aprender a contar com o imprevisto. O inevitável. Com aquilo que é maior do que o planejamento. Não há como prever o imprevisto (não, não é uma cacofonia o que vc esta lendo “prever o imprevisto” ... é o que eu penso mesmo...).
Além de não dar para prever, não dá para evitar (ok! Estou repetindo o que falei acima, mas...para ressaltar mesmo!). Como prever que o carro vai quebrar? Como prever um congestionamento? Como prever que amanhã, por nada, você vai estar gripado? Como prever que não era a hora certa de sair do emprego para encontrar outro melhor (seja o melhor o quer que seja)? Como prever que, apesar da sua boa vontade em preparar, vamos dizer, um prato requintado, não daria certo porque a receita não era bem daquela maneira? E tantas outras coisas: como prever que bem naquela rua, no futuro, o metrô vai utilizar o espaco da casa dos seus sonhos? Como prever que após as compras do supermercado (mensal – aquela enorme mesmo), quando vc chega no edifício que vc mora, te informam que os elevadores pifaram e que so poderão ser consertados no dia seguinte (e vc mora no 20º. andar – puta falta de sorte, heim meu???)?
Claro que estou brincando com as suposições, mas penso, de verdade, que deveríamos aprender a contar com os imprevistos. Lembro que uma vez, há uns 2 anos, fiz um business plan muito bom para um empreendedor, para uma galeria de artes. Estava um espetáculo. Tudo planejado: tempo de prospecção de lugar, papelada, licenças, etc. Só que o tal assessor do empreendedor não me contou que o patrão nem sequer sabia que ele iria abrir uma galeria aqui em Miami. Era coisa da cabeça do assessor. E eu gastei meu tempo no planejamento e não contei (jamais – agora já aprendi) com o “furo” ilusório do assessor. Mas, de qualquer maneira, valeu para que eu aprendesse a pesquisar com o interessado – ANTES – sobre a viabilidade da proposta. Aprendi que tenho aptidão para o planejamento e que além de planejar sei que posso executar. E aprendi também que não podemos nos entusiasmar em demasia, porque temos que contar com o inexperado.
Então, vamos lembrar que, infelizmente, podem haver chuvas no meio do caminho; turbulências na atmosfera e que nosso plano de vôo não alcance o fim desejado. É o destino. E acho que não há livre-arbítrio nenhum, nesse caso, que faça com que as coisas sejam diferentes, quando o inexperado (embora planejado pelo pessoal “lá de cima”) toca no caminho. Por isso.....penso que devemos continuar planejando, viajando, passeando, trabalhando e tudo mais, mas com o coração cheio de amor, de alegria, de esperança de concretização, sem massacres, sem stress, sem agonias, sem desesperos, contando uns com os outros, sendo uma unidade viva, atuante, vibrante, amorosamente unida e felizes, recepcionando cada ser humano e cada dia, completamente. Vivendo, enfim, cada dia absolutamente centrados no amor, na bem querência, com respeito, amizade, carinho, afeto, procurando o melhor de nós mesmos e de cada um, porquê sabemos que o caminho de todos é um so.....
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Qdo. eu soube do desastre,na manhã de segunda feira,pensei:como a vida é vulneravel! e a gente está sempre achando que vai ficar aqui for ever!qualquer dia,qualquer hora,pode-se ir...mas enquanto isso vamos seguir seu conselho!It´s the best we can do!
Post a Comment