Ana dormiu naquela tarde quente de verao...a arvore frondosa lhe deu um abrigo diferente; embora uma formiga quase entrara pelo seu ouvido adentro, resolveu ficar por ali mesmo. E, olhando o ceu azul, adormeceu.
Acordou assustada do sono pesado. Nao reconheceu aonde estava. Ouvia, ao longe, cantigas de rodas. Pensou que ainda estava sonhando. Esquecera que saira de casa para caminhar e nao imaginara que o dia estaria tao quente.
Olhou ao redor. Nao via nada que lhe recordasse alguma coisa. A musica e as vozes das criancas continuavam fortes. Ela sabia que chamava-se Ana, mas nao sabia de que e nem de onde. A sua direita, uma estrada. A sua esquerda, outra estrada. O som parecia vir do lado esquerdo. Ela sabia que o lado esquerdo era o do coracao. Resolveu seguir, entao, pelo direito, porque teve certeza que aquelas duvidas todas, de quem era e de onde estava, tinha comecado por aquele lado.
Sunday, June 01, 2008
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